Há mais de 10 anos, a Dove inovava lançando uma campanha em defesa da beleza real da mulher, que trazia em seus materiais diversos perfis de mulheres. Recentemente, O Boticário lançou uma campanha de Dia dos Pais com uma família negra. Saindo um pouco do mundo da publicidade, no mundo da música, no início do ano, Anitta lançava o clipe “Vai Malandra”, com a representação não apenas de corpos reais, mas, principalmente valorizada toda a cultura que faz parte da favela do Vidigal.

 

 

 

Já faz um tempo que percebemos que a forma de abordar o mundo vem mudando, tanto na publicidade, quanto no entretenimento. Isso tudo é um reflexo das novas gerações, que além de estarem muito mais conectadas, estão mais exigentes e conscientes. E nós temos como provar isso.

 

Em outubro de 2017, o Dossiê BranLab, do Google, mostrou que as buscas sobre DIVERSIDADE NO BRASIL cresceram 30% no último ano.

 

Isso significa que o assunto já se transformou em uma pauta global. Quando falamos sobre diversidade, falamos também de expressão individual que extrapola limites de gênero, cor e casting. Este conceito é totalmente plural, expandindo-se para diversas vertentes: religiosa, biológica, linguístiva, sexual, social e étnica. 

 

Aliás, lembra quando falamos com você sobre o Vale do Silício? Então clique aqui e relembre: "A diversidade é um dos principais ingredientes, e pra eles isso não é um dado tipo “cotas”, isso está no DNA de cada pessoa, atualmente 51% das pessoas que lá vivem não são americanas, estima-se que são falados 62 idiomas diferentes. Conseguem mensurar a riqueza de opiniões e visões do mundo que isso gera?"

 

Voltando ao Dossiê, os números nos mostram que a busca por diversidade e representatividade, ganham cada vez mais espaços no mundo digital. E tudo isso, reflete na forma de consumo da nova geração.

 

Fonte: Dossiê BrandLab, Think With Google. Out/2017

 

Isso tudo significa que as pessoas não estão só abraçando e fomentando esta discussão, mas preferindo andar com aqueles que também dialogam com estes assuntos. E ai chegamos em um ponto fundamental: A IMPORTÂNCIA DE UM MARKETING INCLUSIVO!

 

Esqueça os estereótipos, isso só vai mostrar para o seu público como você está por fora da realidade. O foco, hoje, é a quebra de estereótipos! Procure direcionar a sua comunicação o que é real e mostre a diversidade em aspectos que vão além de gênero e raça, mas que digam respeito à idade, geografia, perfil socioeconômico, identificação profissional, habilidade e sexualidade.

 

Fazer isso não significa pensar só em elenco, mas em todos os elementos de uma peça publicitário: personagens autênticos, trilha sonora, dinâmica familiar, alimentação, figurino e a forma que você vai mostrar e abordar o seu produto.

 

Tudo conta. Entenda, conheça e conecte-se com o seu público.

 

Isso sim é ser disruptivo.